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14/05/2025

Configurando MSTP–Multiple Spanning Tree Protocol

Configurando MSTP–Multiple Spanning Tree Protocol

by André Ortega / sexta-feira, 27 janeiro 2017 / Published in Cisco, Configuração, Network

(Dá-lhe camada 2)

O MSTP – Multiple Spanning Tree Protocol, é uma variação do Spanning Tree Protocol, criado pela Cisco e posteriormente padronizado pelo IEEE.

Assim como o STP, o função do MSTP é evitar a ocorrência de loop de camada dois na rede.

No MSTP temos a separação das instâncias spanning tree e VLANs, coisa que não ocorre quando usamos o PVSTP ou o RPVSTP. Com estes protocolos cada VLAN gera uma instância STP, o que causa maior consumo de recursos nos switches e limita o número de VLANs que podem ser utilizadas.

Os switches Cisco 2960, por exemplo, suportam 128 instâncias do STP. Ou seja, apenas 128 VLANs podem ser criadas com a utilização do STP. Caso mais VLANs sejam criadas, estas VLANs adicionais não utilizam o STP para prevenção de loop.

E esse é o grande benefício do MSTP.

Em ambientes com um grande número de VLANs faz-se obrigatório o seu uso, pois com ele podemos dizer quais e quantas VLANs fazem parte de uma dada instância de spanning tree.

Por exemplo, poderíamos ter 200 VLANs em um 2960 e duas instâncias STP. Neste caso poderíamos mapear 100 VLANs em uma instância do MSTP e outras 100 VLANs em outra instância.

Com isso as 200 VLANs estariam usando o STP e protegidas contra loops.

O MSTP usa o conceito de region para definir a área de atuação. Quanto switches tem o MSTP configurado com o mesmo nome, revisão e mapeamento de vlans para instâncias, eles pertencem a mesma região MSTP.

Com relação as instâncias, podemos criá-las arbitrariamente, e automaticamente é criada uma instância 0, onde as VLANs são mapeadas inicialmente (antes de fazermos o mapeamento para a instância desejada).

Configurando o MSTP

Vamos considerar a topologia abaixo, com a configuração inicial listada na sequência.

Topologia MSTP

Script para configuração inicial para os 3 switches.
BrainSW01#conf t
BrainSW01(config)#hostname BrainSW01 !BrainSW02 BrainSW03
BrainSW01(config)#vtp mode transparent
Device mode already VTP Transparent for VLANS.
BrainSW01(config)#vlan 1-10,100-110,200-210
BrainSW01(config-vlan)#int range eth0/0 - 1
BrainSW01(config-if-range)#switchport trunk encapsulation dot1q
BrainSW01(config-if-range)#switchport mode trunk
BrainSW01(config-if-range)#end
BrainSW01# 

Temos 30 VLANs e vamos dividi-las em 3 instâncias. A configuração abaixo deve ser aplicada nos 3 switches.

BrainSW01#conf t
Enter configuration commands, one per line. End with CNTL/Z.
BrainSW01(config)#spanning-tree mode mst
BrainSW01(config)#spanning-tree mst configuration
BrainSW01(config-mst)#name MyMST
BrainSW01(config-mst)#revision 1
BrainSW01(config-mst)#instance 1 vlan 1 - 100
BrainSW01(config-mst)#instance 2 vlan 101 - 200
BrainSW01(config-mst)#instance 3 vlan 201 - 300
BrainSW01(config-mst)#end
BrainSW01#

Note que o mapeamento que foi feito já engloba VLANs que não foram criadas. Caso essas VLANs sejam criada posteriormente elas serão associadas as instâncias conforme o que foi definido.

Também é importante perceber que se uma VLAN fora do range definido for criada, ela será associada a region default (MST 0).

Agora vamos definir a root bridge para cada região (o switch 1 será root para as VLANs da região 1 e 2, e o switch 3 será o root para a região 3).

BrainSW01#conf t
BrainSW01(config)#spanning-tree mst 1-2 priority 0
BrainSW01(config)#

BrainSW03#conf t
BrainSW03(config)#spanning-tree mst 3 priority 0
BrainSW03(config)#

Podemos verificar nossa configuração com os comandos abaixo:

BrainSW02#show spanning-tree mst configuration
Name      [MyMST]
Revision  1     Instances configured 4

Instance  Vlans mapped
--------  ---------------------------------------------------------------------
0         301-4094
1         1-100
2         101-200
3         201-300
-------------------------------------------------------------------------------
BrainSW02#show spanning-tree mst 1

##### MST1    vlans mapped:   1-100
Bridge        address aabb.cc00.0200  priority      32769 (32768 sysid 1)
Root          address aabb.cc00.0100  priority      1     (0 sysid 1)
              port    Et0/0           cost          2000000   rem hops 19

Interface        Role Sts Cost      Prio.Nbr Type
---------------- ---- --- --------- -------- --------------------------------
Et0/0            Root FWD 2000000   128.1    Shr
Et0/1            Desg FWD 2000000   128.2    Shr

BrainSW02#show spanning-tree mst 2

##### MST2    vlans mapped:   101-200
Bridge        address aabb.cc00.0200  priority      32770 (32768 sysid 2)
Root          address aabb.cc00.0100  priority      2     (0 sysid 2)
              port    Et0/0           cost          2000000   rem hops 19

Interface        Role Sts Cost      Prio.Nbr Type
---------------- ---- --- --------- -------- --------------------------------
Et0/0            Root FWD 2000000   128.1    Shr
Et0/1            Desg FWD 2000000   128.2    Shr

BrainSW02#show spanning-tree mst 3

##### MST3    vlans mapped:   201-300
Bridge        address aabb.cc00.0200  priority      32771 (32768 sysid 3)
Root          address aabb.cc00.0300  priority      3     (0 sysid 3)
              port    Et0/1           cost          2000000   rem hops 19

Interface        Role Sts Cost      Prio.Nbr Type
---------------- ---- --- --------- -------- --------------------------------
Et0/0            Altn BLK 2000000   128.1    Shr
Et0/1            Root FWD 2000000   128.2    Shr

BrainSW02#

Como podemos ver, além da questão da preservação de recursos, o MST também nos permite fazer o balanceamento do tráfego entre os caminhos de camada 2.

Mais sobre o Multiple Spanning Tree Protocol aqui.

Até a próxima.

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Tagged under: CCIE, MSTP, Multiple Spanning Tree Protocol

About André Ortega

Formando em Processamento de Dados e Ciência da Computação. Especialista Cisco (CCNP Enterprise e CCNP Security). Dezenove anos de experiência com redes e segurança.

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