SIGN IN YOUR ACCOUNT TO HAVE ACCESS TO DIFFERENT FEATURES

CREATE AN ACCOUNT FORGOT YOUR PASSWORD?

FORGOT YOUR DETAILS?

AAH, WAIT, I REMEMBER NOW!

CREATE ACCOUNT

ALREADY HAVE AN ACCOUNT?
GET SOCIAL
  • BLOG
  • SECURITY ALERTS
  • CONTATO
  • PRIVACIDADE
  • SOBRE
  • LOGIN

Brainwork

  • Certificação
  • Cisco
  • Informação
  • Linux
  • Microsoft
  • Network
  • Security
  • UC
  • Virtualização
  • Wireless
  • Home
  • Cisco
  • QoS – Quality of Service (Parte 1)
06/07/2022

QoS – Quality of Service (Parte 1)

QoS – Quality of Service (Parte 1)

by André Ortega / sexta-feira, 09 dezembro 2016 / Published in Cisco, Network

(É uma bagunça)

QoS – Quality of Service é uma das partes mais complexas de redes (pelo menos pra mim). A configuração requer dezenas de comandos, e temos várias ferramentas, conceitos e mecanismos que devemos usar em conjunto.

Além disso nem sempre é fácil fazer o dimensionamento da solução (quais os tipos de tráfego? quais marcações? quanto de banda? o que é prioritário? Usar Shape/Policing? E por ai vai…).

Minha ideia neste post (e nos próximos) é mostrar/separar as principais ferramentas e “siglas” utilizadas quando falamos de QoS.

Nesta série de posts estarei considerando apenas o modelo DiffServ, que é o mais comumente utilizado. Neste modelo o tratamento do tráfego é feito individualmente a cada “salto” (PHB – Per-Hop Behaviors).

Campos e Marcações

Para darmos tratamento diferenciado os pacote precisam ser identificados. Podemos fazer isso usando uma access-list onde especificamos endereços (origem e/ou destino) e portas (origem e/ou destino), ou olhar diretamente no cabeçalho (camada 2 ou 3) do pacote, procurando pelos campos/marcações abaixo:

ToS – Type of Service: Campo, com 8 bits, no cabeçalho IP (camada 3).

IPP – IP Precedence: Os três primeiros 3 bits (da esquerda para direita) do ToS formam um “subcampo”  chamado IP Precedence. Neste campo é que podemos fazer a marcação do pacote (temos 8 opções).

DS – Differentiated Services: Posteriormente foi criado o padrão DiffService, que redefiniu o campo ToS, que passou a ser chamado DS.

DSCP – Differentiated Services Code Point: Com o padrão DiffSercive o campo IPP (que existia no ToS) passou de 3 para 6 bits e foi renomeado para DSCP.

Campos ToS e DS

CS – Class Selector: Com a mudança de ToS para DS, passamos a ter dois padrões, e o CS veio para criar uma forma de acomodar ambos. Lembre-se que o ToS tinha o  campo IPP (3 primeiros bits) e o DS agora tem o campo DSCP (6 primeiros bits). Com o CS podemos identificar/marcar os 3 primeiros bits do campo DSCP de forma que equipamentos que conhecem apenas o ToS podem ainda tratar o tráfego como desejado.

IPP e DSCP

AF – Assured Forwarding: O AF é outra padronização para marcação do campo DSCP. No AF temos 4 classes e 3 níveis de probabilidade de drop (totalizando 12 possíveis marcações). O AF tem o formado AFxy, onde o “x” representa a “prioridade” (quanto maior, mais prioritário) e o “y” representa a possibilidade de drop (quanto maior, mais chance de ser dropado).

AF

EF – Expedited Forwarding: Marcação que deve ser feita no tráfego mais importante. Esta marcação (DSCP recomendado: 101110) junto com outras funcionalidades pode criar reserva de banda com garantia de prioridade. Este conceito veio do modelo IntServ, que garante a banda para o tráfego de maneira fim a fim (diferente do conceito do DiffServ, que é PHB).

CoS – Class of Service: No cabeçalho de camada 2 (ethernet) temos o campo Tag, e os três primeiros bits deste campo são usados para a marcação.

MPLS Experimental: Campo (3 bits) no cabeçalho MPLS dedicados para a marcação dos pacotes.

Filas

Após o pacote ser marcado, precisamos separá-los em filas (veremos isso no próximo post).

Temos filas em hardware e em software.

As filas em hardware usam FIFO (First In First Out) e este comportamento não pode ser mudado. Já as filas em software são muito flexíveis, e nos permitem varias opções de configuração.

Assim sendo, a opção que nos resta é trabalhar as filas em software, onde podemos criá-las (até 64), escolher o tamanho, decidir quais pacotes vão para cada fila e qual o tratamento será dado.

Para isso (criar e configurar as filas em software) usamos o CBWFQ – Class Based Weighted Fair Queuing e o LLQ – Low Latency Queuing (ambos são configurados através do MQC – Modular Quality of Service Command Line Interface).

De acordo com a configuração realizada os pacotes são colocados nas respectivas filas em software, e posteriormente são encaminhamos para as filas em hardware para enfim serem encaminhados.

Abaixo um gráfico do CiscoLive! com as recomendações de marcações e tratamento para cada tipo de tráfego.

Marcação Recomendada

Referências:

  • CCIE Routing and Switching v5.0, Volume 2
  • Campus QoS Design Simplified
  • QoS: DiffServ for Quality of Service Overview

Até a próxima.

Relacionado

Tagged under: AF, CBWFQ, CCIE, CoS, CS, DSCP, IPP, LLQ, QoS, ToS

About André Ortega

Formando em Processamento de Dados e Ciência da Computação. Especialista Cisco (CCNP Enterprise e CCNP Security). Dezessete anos de experiência com redes e segurança.

What you can read next

Configurando RIP
Vulnerabilidade “Shellshock” afeta produtos Cisco
Criando um Template CLI no Cisco Prime Infrastructure 2.1

1 Comment to “ QoS – Quality of Service (Parte 1)”

  1. Fernando de Sousa says :
    13/12/2016 at 23:25

    Excelente artigo, simples e direto. Parabéns. Força e Honra!

POSTS RECENTES

  • Meraki Internet Outages
    Meraki Internet Outages
    29/06/2022
  • Cisco Catalyst na dashboard Meraki
    Cisco Catalyst na dashboard Meraki
    15/06/2022
  • Testando acesso com o Test-NetConnection (PowerShell)
    Testando acesso com o Test-NetConnection (PowerShell)
    31/05/2022
  • Cisco Cybersecurity Giveaway
    Cisco Cybersecurity Giveaway
    23/05/2022
  • Participação no RotaDefaultVideos
    Participação no RotaDefaultVideos
    18/05/2022

Tags

senha IOS WLC VPN FTD IPv6 Cisco Upgrade VMware Firewall ACL DHCP IPS Access-list policy-map EEM CiscoChampion Sorteio Backup switch FirePower CCIE licença CCNA QoS VoIP Switches aniversário WLAN Controller Meraki LAB ISE Segurança FMC Brainwork Configuração SDWAN Roteador PIX WIFI certificação Catalyst Vulnerabilidade ASA Wireless

Arquivo

Login

  • Cadastre-se
  • Acessar
  • Feed de posts
  • Feed de comentários
  • WordPress.org

Acesse Também

  • Blog LabCisco
  • Café com Redes
  • Cisco IOS hints and tricks
  • Cisco Redes
  • Cisco Support Community
  • Coruja de TI
  • Homelaber Brasil
  • Internetwork Expert´s
  • Netfinders Brasil
  • Rota Default
  • TechRebels
  • The Cisco Learning Network

Twitter

Blog: Meraki Internet Outages brainwork.com.br/2022/06/29/m… #CiscoChampion #Meraki #ThousandEyes

Blog: Cisco Catalyst na dashboard Meraki brainwork.com.br/2022/06/15/c… #Catalyst #Cisco #CiscoChampion

@CiscoChampion I'd love to be there 🙁

Como estão suas senhas??? Faz sentido "senhas complexas" ou a única boa opção é usar MFA? pic.twitter.com/aY3JLje1oX

Blog: Testando acesso com o Test-NetConnection (PowerShell) brainwork.com.br/2022/05/31/t… #PowerShell #Test-Connection #Teste

Seguir @brainworkblog
  1. Daniel em Participação no RotaDefaultVideos
  2. Marcelo em Tipos de LSAs e áreas OSPF
  3. Licenciamento Cisco para Controladora Wireless – Smart Licensing – em Cisco Smart Licensing nos Catalysts 9K
  4. meireles abel em Cisco Catalyst na dashboard Meraki
  5. Cisco Champions 2020 – Brainwork em Cisco Champion 2019
Follow @brainworkblog

Brainwork
@brainworkblog

  • Blog: Meraki Internet Outages brainwork.com.br/2022/06/29/mer… #CiscoChampion #Meraki #ThousandEyes
    about 1 semana ago
    Reply Retweet Favorite

Entre em contato:

  • Email: blog@brainwork.com.br
  • Web: www.brainwork.com.br
  • Facebook: fb.com/brainworkblog
  • Twitter: twitter.com/brainworkblog
  • Youtube: youtube.com/brainworkblog
  • Instagram: instagram.com/brainwork.blog
  • GET SOCIAL
Brainwork

© 2008 - 2022 Brainwork. Todos os direitos reservados.
Customização da página por Brainwork.

TOP